Comecei a “trabalhar” com 7 anos, era só aos sábados pela manhã, mas era trabalho. Vendia revistas e gibis (Grande Hotel, Capricho, e gibis) na feira que tinha ao lado de casa.
Em alguns meses, vendo que levar as sacolas das donas de casa dava mais dinheiro passei a fazer isso. Inicialmente nas mãos e depois consegui comprar 2 rodinhas de rolemã e fiz um pequeno carrinho, ai era mais confortável, mais rápido e ganhava mais.
Todo o dinheiro deste trabalho ia direto nas mãos da minha mãe, que me dava uns trocados para comprar um sorvete ou um doce.
Depois fui engraxate, auxiliar de alfaiate (aprendi a costurar, fazer bainhas, pregar botões), auxiliar de letrista (preenchia as letras das faixas que eram feitas pelo mesmo), jornaleiro (chegava na banca de jornal as 05.15 para esperar os jornais do dia) e, quando estava com 11 anos, fui trabalhar na Livraria Giacomo, na Av. Ipiranga, como office-boy.
Lá fiquei até entrar no Banco Itaú América SA, aos 14 anos. Trabalhei no departamento de crédito rural (junto com o saudoso Themistocle Vicente Menghi, nunca o esqueci e tenho em grande estima, até hoje), e depois no setor contábil, o que me motivou a entrar no curso Técnico em Contabilidade, na Fundação Alvares Penteado onde me formei em 1973.
Sai do banco e fui trabalhar em uma empresa de contabilidade, na Rua Conselheiro Crispiniano.
Com apenas 6 meses na empresa fui convidado para ser o Gerente Administrativo e Financeiro de uma Confecção com 180 colaboradoras.
Tinha 19 anos. Lá fiquei por 3 anos. Iniciei a faculdade na mesma época e me formei em1978.
Me casei e fui trabalhar em outra fábrica de tecidos, também como Gerente Administrativo e Financeiro, coordenando toda a empresa, com 300 colaboradores.
Com uma excelente experiência em indústria fui trabalhar em outra, em Guarulhos, na qual permaneci por 2 anos, sendo convidado para assumir a Gerência Administrativa e Financeira de uma empresa multinacional italiana, indústria metalúrgica de médio / grande porte.
Aprendi muito mais e, com a experiência acumulada, fui convidado para assumir a Diretoria Geral de outra indústria, desta vez de ração animal, no estado do Pará, em 1987, então com 32 anos, nos próximos 2 anos assumia a Diretoria Geral das outras 3 empresas do Grupo.
Lá fiquei até agosto/1990, quando a empresa fechou graças ao plano Collor, deixando milhares de desempregados e empresas falindo em todo o Brasil.
Minha única alternativa: voltar para Guarulhos.
Aqui, através dos relacionamentos que já tinha anteriormente, fui convidado, por um amigo, para tentar levantar a empresa dele, que estava em uma situação muito difícil, por causa da política.
Bom, em 3 meses, aplicando o que tinha aprendido até então, foram suficientes para reverter a situação e deixar a empresa crescendo.
Depois disso me convidou para organizar as outras 3 empresas dele e, os amigos sabendo do sucesso, começaram a me contratar.
E foi assim que me tornei um Consultor em Gestão Empresarial, com 740 empresas, até Fevereiro/2019, e (hoje), aos 63 anos de idade, posso dizer que me sinto realizado profissionalmente.
Neste período aprendi a ministrar palestras, ser mentor de negócios, Coach de empresários, escritor e amo colaborar no desenvolvimento pessoal, profissional e financeiro de todos que precisam deste tipo de ajuda.
